quinta-feira, 17 de maio de 2007

hoje acordei com meu lado Dark à flor da pele... com aquela sensação de q todo resto do mundo arda no mármore do inferno...
apesar dessa sensação já t passado, foi ela q meu deu a ideia do post d hoje. É uma história, digo, relato d terror, retirada da comunidade "Histórias de Terror"...

Quem narra é uma moça chamada Adriana... eu achei muito massa, principalmente o final, quando a muié chega em casa... A Adriana diz q a história realmente aconteceu, Acreditem quem quiser!!! HAHAHAHAHHAAHAHAAA!!


ESTRADA DOS ZUMBIS

"Sempre ouvi estórias inexplicáveis contadas pela minha família. Todo mundo tinha uma diferente. Minhas tias, tios e minha mãe contavam. Estórias infantis, quando moravam no interior do Rio de Janeiro, em Santo Antonio de Pádua. Estórias do curupira, da mula sem cabeça, das noites que os cavalos da fazenda do meu avô corriam em volta da casa, montados por algo sobrenatural. Quando voltavam estavam com a crina toda trançada. Tão trançada que levavam dias passando a escova e se desfazerem. Por ter crescido ouvindo tantas coisas incríveis, acredito que exista um mundo espiritual e invisível aos olhos dos céticos e sem fé.

As estórias que contei e ainda vou contar são verídicas. Esta estória não é minha; aconteceu com a minha irmã mais nova, Patricia.

Carnaval de 1999

Depois de dias de folia e doideiras, muita bebida, chega a hora de voltar. Levanta acampamento. Ensaca tudo. Roupas, utensílios, biquínis, tanto papel, tanto lixo. Bota tudo no carro. Se despede dos amigos, com a promessa de que, ano que vem, estarem todos lá novamente.

Patrícia, a minha irmã, volta com o Fabinho.

Misto de amigo-namorado. Entram na S-20, saindo de Rio das Ostras para o Rio de Janeiro. São 16 horas de quarta-feira de Cinzas. Daqui a 4 horas estaremos no Rio. Descontando os engarrafamentos, as paradinhas básicas, chegaremos na hora do jantar. Pegam a estrada. Vem ouvindo samba, pagode, axé, rock, rap, hip-hop, o que tocar.

Vem conversando animadamente. Vem tão distraídos falando bobagens, contando e rindo dos micos que pagaram, todas as besteiras que fizeram que quando dão por si estão numa estradinha de terra batida. Estranham mas continuam a viagem. Está anoitecendo. Mato de ambos os lados. Sem iluminação pública. Nada. É uma estradinha curta, um atalho, imaginam.

Fabinho, que não vale nada, começa a falar sobre os espíritos que, às vezes falam com ele. Fala do centro espírita que frequenta, que ele é médium.

Para assustar.

Sabe que a Patrícia tem horror a isto. Não vê nem filme de terror. Tem medo. Fez xixi na cama até 9 anos de idade por medo de passar pelo corredor escuro e ir ao banheiro sozinha.

19 horas.

Gente, a estrada não acaba mais. Estamos perdidos. Nenhuma luzinha, nenhuma casa pra pedir auxilio. Voltar não dá. A estrada tem que acabar em algum lugar.

De repente, um vulto.

Fabinho olha pra Patrícia e diz: Eles estão aqui. Lá fora.

Patrícia arrepia de medo, dá uns tapas no Fabinho. Droga!!! Pára de me assustar!! Vc sabe que não gosto dessas coisas.

Olha lá fora.

Muitos.

Um ao lado do outro. Estáticos. Parados. Sem expressão. Velhos. Velhas. Muitos. Incontáveis. Vestidos surradamente. Camisas puídas pelo uso.

Zumbis.

Patrícia não sabe o que fazer. Corre, Fabinho, acelera esse carro!!! Vamos embora daqui!!!

Fabinho pisa fundo. 100, 110,120... 140 km e o carro não sai do lugar.

Patrícia começa a chorar, a pedir perdão a Deus. Ela não quer morrer.

Fabinho pede: Fica calma, fica calma. Não vai acontecer nada com a gente. São espíritos.

Patrícia quer sair dali, pede pra ir mais rápido. Olha no painel: 150 km... Bota a mão pra fora do carro e não sente o vento. Tudo parado. Não tem nada lá fora, presos na estrada sem fim. Nenhum animal, nem pássaros, nem gado.

Apenas aqueles olhos.

Patrícia sente, com horror, aqueles olhos terríveis a acompanhando.

Vê uma velha. Os olhos dela a acompanham. Ela vê o globo ocular se virar para direita, vagarosamente. Como estivesse em câmera lenta... um pânico a acomete.. ela grita sem parar... pede socorro ao Fabinho.. ele também está assustado, são tantos, um ao lado do outro... até onde o farol alto alcança naquela escuridão.

Vêem formas de casas antiqüíssimas, velhas, decrépitas e galpões em ruínas, aquelas cercas quebradas, como se fosse do século passado e há muito nada vivesse naquele lugar abandonado.

Seriam espíritos de escravos??

Olha o relógio.. 22 horas..

Eu não quero morrer!!!! Não quero morrer!!! Mãe!!!! Me ajuda!!!

Sente que a querem.. que vão segui-la até a morte... até a conseguirem.

Pensa nas merdas que fez, nas sacanagens todas, vou pro inferno...

Mãe.. me ajuda... Deus não me deixa morrer!!!

É a ultima coisa que lembra. Quando abrem os olhos estão dentro do carro, no acostamento, numa clareira, numa estradinha. Olham em volta.

É dia!!!! Sete e meia da manhã de quinta.

Onde estamos??? Abrem a boca juntos, vomitam palavras, atropeladamente!!

Você viu??? Foi um pesadelo??

Alucinação?? Porra, Fabinho, eu não cheirei nada, não ingeri nada. Viu o mesmo que eu??? O que era aquilo??

A estrada principal estava a 30 metros dali. Olham em volta novamente.

Onde estamos???

TERESÓPOLIS???

Mas como??? Como viemos parar em Teresópolis?? Como???

Mudos. Sem explicação. Chegam em casa. Patrícia, ainda em choque, dá um tchau e com um sorriso pálido despede-se do Fabinho. Depois a gente se fala...

Pega a mochila, sobe as escadas, abre a porta.

- O que aconteceu com você, Patrícia???????????

Minha mãe grita ao vê-la.

Eu ouvi você chamando por mim a noite toda. Estou sem dormir até agora orando e esperando você chegar.

Desaba o choro. Patrícia conta tudo, tremendo, soluçando... Dorme o dia inteiro. Tem pesadelos."

História retirada do site http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=49880&tid=10989782&na=3&nst=81&nid=49880-10989782-66648124


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O Reino Encantado de DOM INÁFIO DA FILVA I

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